Vamos lá, é simples: O lobisomem é o ser mitológico, a lenda, por assim dizer. Um homem ou mulher que tem a particularidade de se transformar numa besta sedenta de sangue que anda nas quatro patas mas que pode erguer-se para andar de forma bípede (existem ainda aqueles que são apenas quadrúpedes e aqueles que são apenas bípedes, aí vai depender da imaginação do autor!). De qualquer forma é um ser humano transformado em um animal propriamente dito e portanto, sempre e sempre, um híbrido. Não existe lobisomem que não seja híbrido! Se inventaram dezenas de nomenclaturas diferentes para estes seres, isso não é comigo. Lobisomem é lobisomem e pronto! O resto é complicação de pseudointelectuais.
Já o licantropo não tem nada a ver com o lobisomem a não ser o fato de se julgar um; ou melhor, julgar-se transformado em um animal.
A licantropia clínica na ciencia é tão somente uma doença mental, um estado alucinógeno em que o paciente atacado acredita que está transformado em lobo, daí o nome licantropo (Lycaon + antropo – onde lycaon é uma referência ao personagem da mitologia grega, o rei que foi transformado em lobo por um deus do Olimpo).
Num ataque de licantropia clínica ,que se resume a pouco mais do que um ataque de esquizofrenia, não há, obviamente, nenhuma transformação a não ser na mente do atacado que, neste estado, pode ser perigoso para outros e para ele mesmo. A licantropia verdadeira e um ser humano capaz de se transformar em lobo.Licantropia tem origem do vocábulo grego lykanthropía composto por Lykos (lobo) e tropos (forma).
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